A Iberdrola obteve recentemente a licença de produção e construção por parte da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) de Portugal para implementar aquele que será o maior parque eólico do país.
Este novo empreendimento, localizado nos distritos de Vila Real e Braga, representa um investimento de aproximadamente €350 milhões e destaca-se por integrar, de forma pioneira, energia eólica e hídrica num único sistema hibridizado.
Com uma potência instalada de 274 megawatts (MW) e capacidade para produzir cerca de 601 gigawatts-hora (GWh) anuais, o parque fará parte do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), um dos mais relevantes projetos de infraestrutura energética renovável em Portugal. A infraestrutura tirará partido do ponto de conexão já existente em Ribeira de Pena, o que permitirá a partilha de infraestruturas e minimizará o impacto ambiental e logístico do projeto. A subestação necessitará apenas de uma ampliação, já contemplada no projeto original do SET.
O complexo eólico é constituído pelos parques Tâmega Norte e Tâmega Sul e será apoiado por um contrato de fornecimento de energia de longa duração (PPA – Power Purchase Agreement), garantindo estabilidade e previsibilidade na receita do projeto. Além disso, esta iniciativa está integrada no acordo firmado com o fundo soberano norueguês, administrado pelo Norges Bank Investment Management, demonstrando a confiança de investidores internacionais na visão estratégica da Iberdrola para as energias renováveis em Portugal.
Alejandra Reyna, Diretora-Geral da Iberdrola Renováveis Portugal, destacou a importância do avanço: “Demos um importante passo para iniciar a construção do maior parque eólico e do primeiro projeto de hibridização entre energia eólica e hídrica em Portugal. Este projeto é mais uma evidência do nosso firme compromisso com a transição energética e com um modelo de produção mais sustentável.”
Nos últimos 20 anos, a Iberdrola já investiu mais de €2 mil milhões em energias renováveis em Portugal, consolidando-se como um dos principais impulsionadores da descarbonização e da inovação tecnológica no setor elétrico nacional.